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Benefícios da CASTRAÇÃO

Castração

Castração traz benefícios para o seu pet
Cirurgia não traz consequências apenas para o controle populacional. Ela ajuda também a previnir cânceres e acaba com alguns maus hábitos
Dâmaris Thomazini

A castração, procedimento de retirada dos testículos dos machos e dos ovários e do útero das fêmeas, está longe de se limitar apenas a consequências no campo do controle populacional. A cirurgia, dizem os especialistas, evita que os pets apresentem tumores de próstata e de mama, além de ajudar a moldar o comportamento dos bichinhos em relação à agressividade e à demarcação de território – típicos durante o jogo de conquista do sexo oposto.
“Nas cadelas não castradas, a incidência de câncer de mama é de 26%. Se castradas antes do primeiro cio, a incidência cai para 0,5%”, explica o cirurgião oncologista da Clinivet Thiago Sillas. Já nas gatas, a castração antes dos seis meses de vida previne 90% dos tumores de mama.

Para que a prevenção ao câncer seja maior, o ideal é que a castração seja feita antes da maturação sexual dos pets:
Cães
Machos – antes dos oito meses de vida (raças de pequeno porte); antes de 12 ou 14 meses (raças de grande porte);
Fêmeas – antes dos seis meses de vida.
Gatos
Machos – antes dos oito meses de vida;
Fêmeas – antes dos seis meses de vida.
Observação: Uma cadela com filhotes recém-nascidos precisa esperar de 30 a 40 dias para ser castrada. Para gatos, o procedimento exige mais rapidez, pois, enquanto as cadelas entram no cio a cada seis meses, uma gata pode ficar prenha ainda durante o período de amamentação.
Gato que voa?
Além dos miados estridentes, gatos não castrados e que vivem em apartamentos podem sofrer a síndrome do “gato voador”: “Ao sentirem necessidade de cruzar, diante do cheiro de um animal no cio, eles podem se jogar pela janela”, revela a médica veterinária Simone Guérios.
Um cão mais sociável
Jonathan Campos / Gazeta do Povo
Diante da agressividade do maltês Tobi, sempre que avistava uma fêmea no cio, a farmacêutica Renata Ratto decidiu castrá-lo aos quatro anos de idade. “Ele fazia muito xixi nos vasos de plantas de casa, agarrava bichinhos de pelúcia e ficava muito bravo perto de fêmeas”, conta a dona. A cirurgia só não foi feita antes porque Renata pretendia cruzá-lo, mas o estopim para castração aconteceu quando Tobi tentou morder um amigo de Renata que tentava proteger uma cadela. Dois dias após a cirurgia, Tobi já estava animado como sempre e Renata percebeu que um cão muito mais educado voltou ao lar. “Ele está mais calmo e a demarcação diminui muito”, diz a dona satisfeita.
A maioria destes benefícios só está garantida quando o procedimento é realizado antes da puberdade (ver quadro). “Após dois anos de idade, a castração de fêmeas não protege contra o câncer e infecções no útero, mas interrompe alguns processos do cio, como o sangramento”, explica a professora de técnica cirúrgica do curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e coordenadora da Unidade Móvel de Esterilização e Educação (Umes) ou Castramóvel, Simone Guérios.
A necessidade de reprodução pode deixar os cães mais agitados e fazer com que as gatas miem demais durante as madrugadas. “Estes comportamentos costumam incomodar os donos e, com a castração, eles deixam de ser repetidos”, diz a médica veterinária da Clínica Mania de Gato Marúcia de Andrade Cruz. Em animais já adultos, a cirurgia não interrompe as manias de demarcação e de fugas noturnas, por isso é recomendável que o procedimento seja feito antes que eles criem estes hábitos.
Projeto visa educar donos de animais
Educação, em vez de castração em massa. Esse é o principal objetivo da Unidade Móvel de Esterilização e Educação (Umes), popularmente chamada de Castramóvel. O projeto da Universidade Federal do Paraná, que conta com um centro cirúrgico dentro de um ônibus, funciona em parceria com a prefeitura de Curitiba, desde 2010. Dentro do centro cirúrgico, cães e gatos são castrados somente depois que seus donos assistem às palestras sobre guarda responsável e saúde animal.
“Após esta etapa [das palestras], os animais passam por uma checagem física, vacinação, exames de sangue e ultrassom e [só então] acontece a cirurgia”, explica a bióloga da Rede de Proteção Animal da prefeitura Sueli Kiniko Sasaoka.
Cerca de 12 animais são operados a cada ação, mas a educação é a parte mais importante do processo. “Recebemos críticas, pois muitas pessoas acham que deveríamos atender todos os cães e gatos abandonados, mas uma das condições para a castração na unidade é que o animal tenha um dono. Sem esta conscientização, não é possível diminuir o número de animais nas ruas”, analisa a coordenadora do projeto, Simone Guérios.
O serviço é prestado apenas à população de baixa renda e de forma gratuita – em clínicas veterinárias, a cirurgia custa em torno de R$250 a R$600.
Vantagem em qualquer idade
Não há limite de idade para que um animal possa ser castrado. A única diferença é que, antes da cirurgia, pets idosos precisam passar por um check-up mais detalhado, além de fazerem os exames de sangue. “O animal idoso é castrado para o tratamento de doenças hormonais que podem ser evitadas e até curadas após a cirurgia, como câncer de próstata e de testículos”, diz a coordenadora do Castramóvel, Simone Guérios.
Os veterinários tranquilizam os donos que temem pela vida de seus bichos dentro de um centro cirúrgico: o procedimento nas fêmeas é feito com apenas um pequeno corte no abdômen e nos machos é mais superficial, pois não invade a cavidade abdominal. “No primeiro dia, eles podem ficar mais abatidos, mas depois já mostram a mesma disposição. A recuperação é boa e, em sete dias, os pontos podem ser retirados”, explica o cirurgião oncologista da Clinivet Thiago Sillas.